Marco Martins propõe em SELVAGEM uma reflexão sobre o uso da máscara em práticas ritualísticas que, desde tempos imemoriais, marcam colectivamente em vários pontos da Europa momentos cruciais como equinócios e solstícios, integrando personagens como o Homem Selvagem, o Urso, a Cabra ou o Diabo.
Somos cada vez mais uma sociedade de máscaras que se escondem atrás de um mundo virtual. Qual o significado actual de máscara? Como pode a convivência com a máscara sanitária transformar a actividade, o activismo e a identidade de cada um? Vivemos num quotidiano repleto de avatares, caricaturas, memes, aplicações que permitem transformar rosto e corpo e vários tipos de filtros capazes de esbater ainda mais a linha entre rostos e máscaras. A partir da investigação sobre o significado ancestral da máscara, SELVAGEM mapeará o seu valor como possibilidade identitária, bem como a complexidade inerente à multiplicação e intersecção de identidades.
encenação Marco Martins
ideia original Renzo Barsotti
texto e dramaturgia Marco Martins e Patrícia Portela a partir do contributo do elenco
colaboração e apoio dramatúrgico Alexander Gerner, Charles Fréger, Giovanni Carroni, Rita Cabaço, Vânia Rovisco
com Andrea Loi, Giuseppe Carai, Luís Meneses, Marco Abbà, Rafael Costa, Riccardo Spanu e Rubens Ortu
música Miguel Abras
cenografia Fernando Brízio
outras máscaras Charles Fréger
projecto, construção e montagem cenográfica ArtWorks
desenho de luz Nuno Meira
operação de luz Ricardo Campos
desenho e operação de som Sérgio Milhano
movimento Vânia Rovisco
assistência de encenação Rita Quelhas
pesquisa e documentação Zé Pires
apoio aos ensaios Giovanni Carroni, Rita Cabaço, Vânia Rovisco
consultoria Doina Isfanoni
imagens Andreas Bentzon, Benjamim Pereira / Instituto dos Museus e da Conservação, I.P.
administração Arena Ensemble Marta Delgado Martins
assistência à produção Mafalda Teles
apoio à produção (Bragança) Luís Manuel Costa
coordenação de projecto e direcção de produção Mariana Brandão
Classificação Etária M/14
Duração 1h 45
Estreia 25 Março 2022, Culturgest, Lisboa
co-produção Fundação Caixa Geral de Depósitos - Culturgest, Teatro Municipal do Porto, Teatro Municipal de Bragança, Rota Clandestina/Câmara Municipal de Setúbal, Teatro di Sardegna e Arena Ensemble
apoio Artopia
colaboração Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa
agradecimentos Alessio Masones, António Câmara Manuel, Fernando Tiza, Júlia Almeida e Miguel Rodrigues, Kimberley Ribeiro, Maria Rotar e Teatrul Excelsior, Maurizio Masones, Octávio Marrão, Sòtziu Tenore Nugoresu
com o apoio financeiro da República Portuguesa - Ministério da Cultura / Direcção Geral das Artes
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